Conforme extensa e brilhante matéria publicada neste mês pela SHRM (Society for Human Resource Management), essa tendência crescente significa uma transformação no mercado de trabalho, destacando o aumento da valorização das competências em detrimento da formação acadêmica tradicional.
Empresas como a Bristol Myers Squibb estão adotando abordagens inovadoras de contratação, focadas nas habilidades dos candidatos, para superar a escassez de talentos em áreas emergentes, como a terapia celular.
Esta tendência reflete a necessidade de abraçar métodos menos convencionais de identificação de talentos, considerando pessoas que possuem experiências e habilidades aplicáveis, independentemente de sua educação formal. Saiba mais ao longo do artigo!
O contexto atual evidencia um ceticismo crescente em relação ao valor dos diplomas universitários, alimentado pelo custo proibitivo da educação superior e pelo endividamento estudantil. Pesquisas indicam uma diminuição na percepção do diploma universitário como um bom investimento, acompanhada de uma redução nos requisitos de diplomas para várias posições.
Ainda assim, certas profissões manterão a exigência de formação formal, mas há um reconhecimento de que muitas habilidades, especialmente em tecnologia, podem ser autodidatas ou obtidas através de vias alternativas.
A adesão à contratação baseada em habilidades exige uma mudança de mentalidade substancial por parte dos empregadores, desafiando décadas de precedentes que privilegiavam os diplomas como proxies de competência. Esse processo envolve não apenas a reavaliação de quais habilidades são essenciais para cada função, mas também a reescrita de descrições de cargos para refletir essas prioridades.
Apesar desses desafios, a contratação baseada em habilidades tem o potencial de diversificar e enriquecer o ambiente de trabalho, alinhando-se mais estreitamente com as necessidades atuais das empresas e dos trabalhadores.
Empresas pioneiras nesta abordagem, como a IBM, destacam a importância de uma mentalidade de aprendizado contínuo, considerando a rápida evolução das competências necessárias no mercado.
Além disso, a inteligência artificial surge como um impulsionador potencial dessa tendência, oferecendo ferramentas para avaliar as habilidades dos candidatos de maneira mais eficaz. Contudo, a implementação da contratação baseada em habilidades apresenta riscos e desafios, como a necessidade de definir critérios claros para as habilidades requeridas e ajustar as expectativas de remuneração.
A transição exige um esforço deliberado para superar barreiras culturais e estruturais, demandando uma gestão de mudanças cuidadosa para evitar resistências internas.
Em resumo, a matéria reflete um movimento significativo em direção a uma valorização maior das habilidades práticas em detrimento da formação acadêmica formal. Este fenômeno, impulsionado pela escassez de talentos, mudanças culturais e avanços tecnológicos, desafia as normas tradicionais de contratação e sinaliza uma evolução nas práticas de gestão de talentos.
Uma das grandes especialidades de nossa empresa é a gestão de talentos, desde a formulação de metodologia para identificação, elaboração de plano de desenvolvimento, elaboração de uma política específica para esse fim, gestão desse quadro de profissionais e planos de retenção dos mesmos. Conte conosco.
Nosso contato: contato@rhestrategicoconsultoria.com.br.