Os investimentos em governança corporativa e compliance estão aumentando significativamente nas empresas, o que faz com que muitos empreendedores e líderes não saibam a diferença exata entre eles.

Apesar de estarem diretamente ligados, esses conceitos são áreas diferentes com atribuições distintas.

A partir da sua implementação, é possível melhorar a imagem de uma marca e ainda impulsionar o seu financeiro.

Continue a leitura abaixo para saber mais e entender as diferenças entre governança corporativa e compliance. Confira!

Quais as diferenças entre governança corporativa e compliance?

Entenda as principais diferenças entre governança corporativa e compliance.

Governança corporativa

A governança corporativa nada mais é do que o sistema que direciona, monitora e define os investimentos de todas as organizações, inclusive empresas.

Esse sistema é composto por costumes, processos e, às vezes, leis que definem como o negócio deve ser administrado, baseando-se em quatro princípios básicos: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.

Dessa forma, traçam-se estratégias para:

• Valorizar a empresa;
• Evitar problemas, como escândalos ou “cancelamentos”;
• Atrair novos investidores;
• Ter mais competitividade no mercado.

Vale ressaltar que o conceito de governança também está ligado com representatividade, já que inserir minorias na equipe, defender questões éticas e ser inclusiva está diretamente ligado com a equidade e responsabilidade corporativa.

Compliance

O termo compliance é utilizado para falar sobre todos os mecanismos que garantem que uma empresa esteja cumprindo todas as normas, leis e regras sociais de ética, tanto internas quanto externas.

Ou seja, a governança corporativa e a compliance de fato andam lado a lado e buscam otimizar ao máximo todas as operações e processos de um negócio.

Dessa forma, reduz-se ao máximo os riscos e as chances de ocorrerem crises, como as causas por fraudes, ações ilegais, corrupção ou desvios de condutas.

Basicamente, essa área é responsável por avaliar a governança e garantir que todas as ações são integradas e oferecem um tratamento igualitário a todos.

Como a governança corporativa e compliance impulsionam o financeiro das empresas?

A governança corporativa e compliance, juntos, conseguem trazer mais resultados para as empresas de todos os segmentos.

Isso se dá porque a partir delas há um planejamento e estruturação de planos de ações que tenham um impacto real para os colaboradores, a sociedade ou o meio ambiente.

E se faz tudo isso considerando as leis, normas e regras que devem ser seguidas para se evitar qualquer problema futuro.

Dessa forma, é possível ampliar os lucros e destacar-se no mercado por ser uma empresa social, ambiental e financeiramente correta.

Infelizmente, nem sempre isso é algo simples. Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), as empresas brasileiras de capital aberto adotam, em média, apenas 51,1% de todas as práticas de governança corporativa recomendadas.

Essas recomendações foram listadas pelo Grupo de Trabalho Interagentes e lista orientações relativas a:

• Acionistas;
• Conselho de administração;
• Diretoria;
• Órgãos de fiscalização e controle;
• Ética e conflito de interesses.

Se você ainda não conhece esse documento, vale a pena lê-lo com atenção para ter insights que podem fazer uma grande diferença no crescimento da sua empresa.

Então agora que você já sabe as principais diferenças entre governança corporativa e compliance, continue por aqui e confira mais temas como este em nosso blog.

Alfredo Bottone é Matemático, Advogado, Professor em MBA de Governança Corporativa e em Curso de Formação de Conselheiros, Consultor de RH Estratégico, Ética Empresarial, Relações Trabalhistas e em Desenvolvimento de Lideranças e de Profissionais de RH. É Ph.D., Philosophy in Business Administration (USA). É autor do livro “Insights de um RH Estratégico”, “Os desafios legais e de gestão do teletrabalho, home office e regime híbrido”, além de e-books e artigos na área trabalhista, gestão de pessoas e governança corporativa. É membro da Board Academy no Brasil e associado do SHRM (Society for Human Resources Management) nos Estados Unidos.