Saiba como Descrever os Níveis de Idiomas no Currículo

Saiba como descrever os níveis de idiomas no currículo

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Saiba como descrever os níveis de idiomas no currículo

Imagem de uma mão mexendo no teclado para simbolizar idiomas no currículo

Saber como descrever os idiomas no currículo é importante para poder destacar essa informação para o recrutador.

Dependendo do cargo pretendido, a primeira informação que um recrutador irá buscar no currículo é sobre o seu conhecimento ou domínio de uma ou mais línguas estrangeiras.

No entanto, é importante saber que esse documento não deve ser longo demais, pelo contrário.

Cada espaço preenchido e cada informação descrita deve ser pensado com cuidado, já que é de extremo valor para destacar suas habilidades.

E é exatamente por isso que saber descrever os níveis de idiomas pode colocar você em vantagem para a seleção.

Quer saber como fazer isso? Continue a leitura.

Quando devo incluir meu conhecimento em idiomas no currículo?

Antes de falarmos sobre como descrever os níveis de idiomas no currículo, vamos falar rapidamente sobre a importância de um segundo idioma na sua carreira, em especial o inglês.

Uma publicação no G1, datada de março de 2022, mostra que:

  • O estagiário ou o trainee com inglês fluente chega a ganhar mais que o dobro comparado com quem tem o básico,
  • Os profissionais com curso superior em inglês recebem 65% a mais.

Mas, afinal, quando incluir idiomas no currículo? 

Eles devem ser destacados, em especial, nas profissões que priorizam a segunda língua na contratação, entre elas estão:

  • Analista de Comércio Exterior;
  • Analista de Importação e Exportação;
  • Analista de Processos;
  • Analista de Redes;
  • Analista de Relações Internacionais;
  • Tradutor;
  • Engenheiro Eletricista;
  • Gerente de TI;
  • Gerente de Projetos;
  • Profissionais de Hotelaria e Turismo;
  • Pesquisadores Científicos;
  • Secretária Executiva.

Além disso, existem outras situações em que mencionar os idiomas no currículo pode fazer a diferença para que você seja chamado para a entrevista e selecionado para o cargo.

Idiomas podem fazer a diferença quando:

  • Você é estagiário e está elaborando o seu primeiro CV,
  • Você tem pouca experiência no cargo pretendido,
  • As vagas são muito competitivas,
  • Você está em busca de empregos em outros países.

Como descrever os níveis de idiomas no currículo?

O local certo para você descrever os níveis de idiomas no currículo vai depender do seu grau de conhecimento e da relevância da língua estrangeira para a vaga pretendida.

Se o conhecimento em um ou mais idiomas estrangeiros for um dos requisitos para a vaga, o ideal é que você destaque essa informação no corpo do seu currículo. 

Nesse caso, você pode criar uma seção especial para destacar o seu conhecimento e experiência nos idiomas. Ela deve vir logo após as suas informações acadêmicas.

Caso você deseje apenas mencionar os seus níveis de idiomas no currículo como forma de enriquecê-lo, pode incluir essa informação tanto na parte sobre cursos e capacitações complementares ou na seção sobre experiência anterior.

Lembre-se sempre de mencionar o seu nível de conhecimento, preferencialmente com alguma classificação oficial, como é o caso do CEFR.

Caso você não tenha feito alguma prova oficial opte pelas nomenclaturas:

  • Básico: corresponde apenas à simples compreensão do idioma;
  • Intermediário: compreende e expressa pensamentos curtos;
  • Avançado: consegue transmitir e compreender ideias complexas;
  • Fluente: domina o idioma.

Agora que você aprendeu como descrever os níveis de idiomas no CV, aproveite para ler outros conteúdos relacionados em nosso blog

Alfredo Bottone é Matemático, Advogado, Professor em MBA de Governança Corporativa, Consultor de RH Estratégico, Ética Empresarial, Relações Trabalhistas e em Desenvolvimento de Lideranças e de Profissionais de RH. É Ph.D., Philosophy in Business Administration (USA). É autor do livro “Insights de um RH Estratégico”, “Os desafios legais e de gestão do teletrabalho, home office e regime híbrido”, além de e-books e artigos na área trabalhista, gestão de pessoas e governança corporativa. É membro da Board Academy no Brasil e associado do SHRM (Society for Human Resources Management) nos Estados Unidos.