Entender o que é pleno e sênior significa contar com um parâmetro de referência para avaliar sua atuação como profissional a partir de sua experiência no ramo.
Os níveis de senioridade são uma categorização que permite identificar em qual momento da carreira o profissional se encontra, permitindo que avalie seu próprio posicionamento e compreenda seu papel dentro de uma empresa.
Além disso, para quem está buscando uma promoção, é importante entender as diferenças entre os termos para saber como progredir de uma categoria à outra.
Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
Quando falamos em nível de senioridade, alguns profissionais podem até estar familiarizados com os termos júnior ou especialista, mas saber o que é pleno e sênior é fundamental para compreender como funciona essa escala.
A etapa inicial é a de profissional júnior, na qual estão incluídas pessoas recém-formadas em sua área, ou seja, que estão ingressando no ramo.
O nível pleno vem logo em seguida e reúne profissionais que já não precisam de supervisão constante em suas atividades de trabalho, uma vez que já possuem certa experiência em sua função.
Esses profissionais possuem de 5 a 10 anos de atuação, além de apresentarem uma formação bastante completa, incluindo pós-graduações e outros programas de treinamento, que proporcionam mais autonomia para tomar decisões.
Por fim, o nível sênior é aquele em que o profissional necessita de pouca supervisão em suas atividades e está apto a concorrer a cargos de chefia e liderança, possuindo cerca de 10 anos ou mais de experiência na área.
Nesse sentido, estão capacitados a supervisionar as atividades de outros profissionais no dia a dia de trabalho, em projetos específicos, além de executar funções complexas dentro da organização.
Além de entender o que é pleno e sênior, também é importante compreender os desafios presentes em cada um desses níveis.
No primeiro, podemos destacar que já há uma certa autonomia a ser exercida, exigindo que o profissional seja proativo e busque soluções para os problemas que enfrentar em seu dia a dia de trabalho.
Por outro lado, torna-se necessário empregar algum esforço para avançar ao próximo nível e alcançar cargos mais altos na hierarquia da empresa, seja em posição de chefia (se preencher os requisitos para tal) ou na carreira Y (especialista).
Já no nível sênior, um dos principais desafios é o de tomar grandes responsabilidades para si e adotar uma visão estratégica em todos os procedimentos executados, buscando soluções mais efetivas para quaisquer complicações na rotina da organização.
Ao descobrir o que é pleno e sênior, pode-se pensar que o único critério para progredir de um nível ao outro é o tempo de atuação na área.
No entanto, trata-se de um processo mais complexo, que prioriza a experiência do profissional, a qual pode ser enriquecida ao longo dos anos, mas também pode apresentar variações.
Assim, aqueles que não tomam a iniciativa de lidar com desafios no dia a dia de trabalho podem apresentar uma evolução mais lenta, enquanto aqueles que se dedicam continuamente ao seu aprendizado podem progredir rapidamente.
As regras descritas neste texto de experiência mínima de 5 anos para ser pleno e 10 para sênior não são rígidas e podem diferenciar de empresa para empresa.
Logicamente que não se trata de avançar a carreira por antiguidade, mas que o tempo seja suficiente para ter alcançado conhecimentos e experiências que justifiquem a promoção para cargo superior.
Nada impede que sejam considerados alguns aceleradores de carreira para que se possa progredir mais rapidamente no alcance do nível superior.
Quando se tem um excelente sistema de avaliação de performance, este pode ser um dos pilares para subsidiar a promoção na carreira.
O fator tempo não deve jamais prevalecer sobre o da meritocracia, competências desenvolvidas e desempenho, que são os fatores determinantes para o avanço profissional.
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Alfredo Bottone é Matemático, Advogado, Professor em MBA de Governança Corporativa, Consultor de RH Estratégico, Ética Empresarial, Relações Trabalhista e Desenvolvimento de Chefias e Profissionais em RH. É Ph.D., Philosophy in Business Administration (USA). É autor do livro “Insights de um RH Estratégico”, “Os desafios legais e de gestão do teletrabalho, home office e regime híbrido”, além de e-books e artigos na área trabalhista, gestão de pessoas e governança corporativa. É membro da Board Academy no Brasil e associado do SHRM (Society for Human Resources Management) nos Estados Unidos.