Hoje em dia, o RH de uma empresa tem à sua disposição diversos tipos de recrutamento.
O processo de seleção de novos colaboradores deve ser feito com cuidado, ética e um bom planejamento, para que as necessidades da empresa sejam atendidas e um profissional qualificado seja escolhido para o cargo.
Por isso, é essencial avaliar qual o melhor método para preencher as vagas da organização e garantir o sucesso da empresa.
Para conhecer os principais tipos de recrutamento e descobrir qual deles é o ideal para o seu contexto, continue a leitura!
Recrutar novos colaboradores é uma das principais atividades do setor de RH e consiste em um processo que pode ter grandes impactos no funcionamento da empresa.
Por isso, é preciso conhecer os tipos de recrutamento mais utilizados e entender quais são suas vantagens e desvantagens, para escolher aquele que é mais adequado ao contexto de cada organização.
Um dos métodos mais tradicionais para preencher uma vaga recém-aberta na empresa é divulgar o cargo em questão, estabelecer requisitos para a seleção do profissional e aguardar a submissão de currículos.
O recrutamento externo consiste nesse processo, que é caracterizado pela procura de candidatos de fora da organização, a partir de uma divulgação em plataformas direcionadas a esse fim ou até mesmo nas redes sociais.
As vantagens desse método são a possibilidade de trazer novas perspectivas para o empreendimento e sua capacidade de chegar a um número maior de candidatos, enquanto sua longa duração e os custos podem representar duas das desvantagens desse sistema. Podem ser usados, ainda, murais, agências de emprego especializadas em contratação de pessoal, institutos educacionais, etc.
O recrutamento interno, por outro lado, consiste em divulgar a vaga entre os colaboradores que já atuam na empresa, dando a esses profissionais a oportunidade de trocar de área ou até de ser promovido.
Assim, embora o processo seja similar, pois conta com etapas como a submissão de currículos e entrevistas com os candidatos, a vaga deverá ser divulgada apenas de modo interno.
Enquanto o fato de já conhecer os profissionais e a possibilidade de reter talentos são vantagens desse método, a ausência de novos membros e perspectivas na empresa podem ser uma desvantagem. Como o recrutamento interno é uma política permanente, é inegável que ele gera um estímulo ao autodesenvolvimento e retenção de profissionais.
Caso o RH não queira optar pelos tipos de recrutamento anteriores, o método misto pode ser uma ótima alternativa.
Nesse caso, a vaga será divulgada tanto de modo interno quanto externo, o que pode ampliar o número de candidatos ao cargo e dar à empresa um número maior de opções.
Por outro lado, é importante notar que esse processo pode se estender por um período mais longo que os demais, o que também deve ser considerado ao escolher um dos tipos de recrutamento. Se a empresa tem um bom sistema de avaliação de performance e consegue identificar que para uma determinada vaga há candidatos potenciais para a mesma, vale a pena optar pelo recrutamento interno.
Por fim, outra opção bastante utilizada durante o processo de seleção de candidatos é o recrutamento às cegas.
Nesse caso, os currículos submetidos deverão ter a identificação do profissional omitida, o que pode ser facilitado por meio de processos de admissão digital, nos quais os documentos são enviados de forma online.
O objetivo dessa modalidade é evitar que os responsáveis pela seleção tenham suas decisões influenciadas por fatores que vão além da capacidade profissional do candidato, como cor ou gênero.
Assim, uma das vantagens do processo é o aumento da diversidade no ambiente de trabalho.
Alfredo Bottone é Matemático, Advogado, Professor em MBA de Governança Corporativa, Consultor de RH Estratégico, Ética Empresarial, Relações Trabalhistas e em Desenvolvimento de Lideranças e de Profissionais de RH. É Ph.D., Philosophy in Business Administration (USA). É autor do livro “Insights de um RH Estratégico”, “Os desafios legais e de gestão do teletrabalho, home office e regime híbrido”, além de e-books e artigos na área trabalhista, gestão de pessoas e governança corporativa. É membro da Board Academy no Brasil e associado do SHRM (Society for Human Resources Management) nos Estados Unidos.