Não há dúvidas sobre a grande relevância da Inteligência Artificial (IA) para a humanidade, tendo como alguns dos pontos destacáveis: automatização da aprendizagem repetitiva e a descoberta a partir dos dados; adiciona inteligência a produtos existentes; adapta-se através de algoritmos de aprendizagem progressiva para deixar que os dados façam a programação; analisa mais dados e em maior profundidade usando redes neurais que possuem camadas escondidas; atinge uma alta precisão de redes neurais profundas; obtém o máximo de dados e estes são potencializados através dos algoritmos.
Já está comprovado que a Inteligência Artificial possui várias capacidades e vantagens em relação à inteligência humana, mas será que a inteligência humana perderá sua soberania? Certamente que não.
A inteligência artificial é criação da inteligência humana e esta última continuará dominando e liderando os destinos dos demais seres no Planeta Terra. Contudo, para melhor clareza dessa assertiva, façamos algumas comparações entre a inteligência artificial e a inteligência humana, principalmente, destacando as limitações comparativamente entre a artificial e a humana:
Apesar dessas limitações, a IA tem mostrado avanços notáveis e tem o potencial de continuar a evoluir e desempenhar um papel significativo em várias áreas da sociedade. A IA é sintética, ou seja, foi criada por outros meios que não a reprodução, não aprendendo sozinha, pois os dados que acessa são provenientes da criação dos seres humanos.
A pesquisa e o desenvolvimento em IA estão em curso, com cientistas e engenheiros buscando superar esses desafios para construir sistemas mais avançados e com capacidades cada vez mais sofisticadas. Contudo, por ser a IA baseada em um software rodando em um sistema operacional, é improvável que venha a quebrar a barreira genômica para se tornar dominante sobre a espécie humana.
O fato é que essa nova revolução será como um tsunami, cabendo estarmos muito atentos e conectados com tudo que possa nos afetar na vida profissional e pessoal. Não seremos dominados pela IA, mas por quem tiver maior capacidade de uso da mesma, se ficarmos à margem dessa evolução e não aprendermos o que nos cabe.
No todo, podemos concluir que a inteligência humana continuará sempre sendo soberana e o Criador fez do homem o Ser Supremo diante de todas as coisas na Terra e assim continuará.
Alfredo Bottone é Advogado, Matemático, Professor em MBA de Governança Corporativa e em Curso de Formação de Conselheiros, Consultor de RH Estratégico, Ética Empresarial, Relações Trabalhistas e em Desenvolvimento de Lideranças e de Profissionais de RH. É Ph.D., Philosophy in Business Administration (USA). Foi Diretor em cinco grandes empresas nacionais e internacionais. É autor do livro “Insights de um RH Estratégico”, “Os desafios legais e de gestão do teletrabalho, home office e regime híbrido”, além de e-books e artigos na área trabalhista, gestão de pessoas e governança corporativa. É membro da Board Academy no Brasil e associado do SHRM (Society for Human Resources Management) nos Estados Unidos.
Revisor da matéria: Anthony Barnhart – sediado em Houston, com mais de 25 anos de experiência internacional em grandes projetos de Sistemas de Informática e Ciber Security.