A dinâmica de grupo para processo seletivo pode ser uma boa forma de deixar o recrutamento da empresa mais rico e detalhado.

Na hora de destinar uma vaga a um candidato, é preciso considerar muitos fatores, desde a sua qualificação profissional até as suas competências socioemocionais, as famosas soft skills, que são cada vez mais valorizadas no mercado.

Por meio de técnicas como essa, é possível analisar mais de perto o comportamento das pessoas interessadas em atuar na sua empresa e, assim, tomar uma decisão com mais embasamento.

Continue a leitura e saiba mais sobre as vantagens de aplicar a dinâmica de grupo para processo seletivo!

A importância da dinâmica de grupo para processo seletivo

Existem diversos tipos de recrutamento e cada um deles envolve um conjunto de etapas que permitem analisar os candidatos de acordo com as prioridades da empresa.

Ao adotar a dinâmica em grupo para processo seletivo, por exemplo, é possível entender melhor como os profissionais atuam em equipe, além de avaliar seu desempenho quando o assunto são soft skills.

Competências como a cooperação, a proatividade, habilidades de comunicação e senso ético são essenciais em qualquer ambiente de trabalho e, por isso, vale avaliá-las desde o momento anterior à contratação.

Por isso, mesmo que o cargo em si não exija um trabalho em equipe constante, esses são traços que devem ser considerados.

Os benefícios do uso da dinâmica de grupo 

Um processo seletivo pode envolver diversas etapas, incluindo análise de currículos, entrevistas, testes psicológicos e outros procedimentos.

Incluir a dinâmica de grupos pode ser uma forma ainda mais eficiente de avaliar os candidatos coletivamente, poupando certo tempo, além de colocá-los em uma situação que exige a ativação de conhecimentos e habilidades essenciais.

Também vale lembrar que esse momento coletivo pode ser uma boa forma de quebrar o gelo e fazer com que as pessoas se soltem mais, o que ajuda a avaliar melhor seu comportamento, já que estarão agindo de forma menos controlada.

Assim, você passa a ter acesso a características que não podem ser atestadas somente a partir de uma análise de currículo ou mesmo nas entrevistas tradicionais.

Dinâmica de grupo para processo seletivo: confira algumas sugestões criativas

Uma dinâmica de grupo para processo seletivo que é bem comum é a prática de dividir os candidatos em equipes para que resolvam um problema hipotético, que dialoga com o cotidiano da empresa.

Essa ideia é muito válida e pode trazer informações importantes para o recrutamento, mas também pode deixar passar diversos aspectos relacionados às soft skills.

Por isso, vale a pena investir em algumas técnicas criativas, que ajudam a revelar essas características:

• Duas verdades e uma mentira: esse é um bom jeito de iniciar a dinâmica, para quebrar o gelo e permitir que as pessoas se apresentem. Todos devem falar duas verdades e uma mentira sobre si mesmo, para que os demais descubram quais informações são verdadeiras e quais são falsas;

• Escape game: nesse tipo de jogo, é preciso resolver uma série de enigmas para “escapar” de um local ou se uma situação. Isso ajuda a verificar aspectos como a capacidade de trabalho em equipe e de resolução de problemas dos candidatos;

• Mural criativo: aqui, a ideia é dar uma temática a cada um dos grupos, sobre a qual deverão criar um mural, com materiais disponibilizados pela empresa. O objetivo é abordar assuntos relacionados à empresa de forma criativa e inovadora.

Seja qual for a técnica usada, a dinâmica de grupo para processo seletivo certamente tem muito a acrescentar.

Agora que você já sabe tudo sobre esse assunto, continue por aqui e conheça as regras para recontratação de funcionário!

Alfredo Bottone é Matemático, Advogado, Professor em MBA de Governança Corporativa e do Curso de Formação de Conselheiros Consultivos, Consultor de RH Estratégico, Ética Empresarial, Relações Trabalhistas e em Desenvolvimento de Lideranças e de Profissionais de RH. É Ph.D., Philosophy in Business Administration (USA). É autor de livros, entre eles  “Insights de um RH Estratégico” e “Os desafios legais e de gestão do teletrabalho, home office e regime híbrido”, além de vários artigos.  É membro da Board Academy no Brasil e associado do SHRM (Society for Human Resources Management) nos Estados Unidos.