A gestão de crise é um dos processos mais importantes para o sucesso contínuo de uma empresa e o RH desempenha um papel fundamental nessa tarefa.
Os profissionais do setor são responsáveis por diversas etapas do processo, além de estarem encarregados de acolher e informar os colaboradores nos momentos em que a organização passa por desafios.
Sendo assim, há algumas práticas que devem estar presentes nesse planejamento, para que isso se dê de maneira mais tranquila e eficiente.
Para saber mais sobre o que é uma gestão de crise e qual o papel do RH nesse cenário, continue a leitura abaixo!
A gestão de crise, de modo geral, deve fazer parte do planejamento estratégico desenvolvido pela direção da empresa, com a participação da área do RH e lideranças da empresa, no qual são considerados os riscos que podem afetar o desempenho e a imagem da organização.
Para isso, podem ser levadas em conta situações que já ocorreram na história do empreendimento, mas também é preciso prever cenários possíveis e desenvolver estratégias para lidar com eles.
Algumas questões a serem consideradas ao longo do planejamento de gestão de crise são:
Contando com esse planejamento, quando chegar o momento de lidar com uma crise, a empresa estará preparada para lidar com o quadro e o setor de RH poderá atuar com maior eficiência.
A intervenção da gestão de crise é necessária em uma empresa quando surgem situações que ameaçam a continuidade dos negócios, a segurança dos funcionários ou a reputação da organização, como, por exemplo:
Desta forma, a gestão de crise envolve preparar e implementar planos para mitigar os danos, comunicar-se efetivamente com todas as partes interessadas e restaurar a normalidade o mais rápido possível.
Essa área desempenha funções essenciais para uma boa gestão de crise, principalmente no que se refere às questões internas da empresa.
Buscar consultorias de RH, capacitar os profissionais da área e contar com um bom planejamento são fatores que contribuem com o sucesso da intervenção nesses momentos.
Confira algumas das atribuições do RH nesse tipo de cenário:
Nos momentos de crise, uma boa comunicação interna é a chave para que todos se mantenham engajados na tarefa de controlar a situação e superar o problema enfrentado.
Nesse sentido, é especialmente importante fortalecer a cultura organizacional e manter as equipes motivadas e com uma boa performance, em um trabalho coletivo que ajude a enfrentar os tempos difíceis na organização, além de transmitir segurança aos colaboradores.
São muitos os contextos de crise pelas quais uma empresa pode passar ao longo da sua trajetória.
No entanto, seja o problema de ordem externa ou interna, nunca será possível ocultá-lo dos colaboradores, que estão envolvidos diretamente nas operações do empreendimento.
Nesse sentido, o RH deve se posicionar de maneira transparente em relação ao quadro e informar as equipes, dentro do possível, a respeito da gestão de crise.
O RH também é responsável por tomar decisões em meio a esse cenário e, para que elas tenham bons resultados, é necessário recorrer a dados.
Isso se aplica a diversos casos, como estruturação da equipe, com demissões e contratações, a implementação de contenções, ou mesmo a procura por maneiras de adequar os modelos de trabalho com as necessidades atuais da empresa.
Buscar a ajuda do RH na gestão de crise é crucial nas seguintes situações:
Para saber mais sobre como o setor pode se posicionar em diversas situações do dia a dia de uma empresa, conheça o serviço de RH Estratégico Consultoria (visite o site) e entre em contato e conte com consultorias especializadas no assunto!
Alfredo Bottone é Matemático, Advogado, Professor em MBA de Governança Corporativa, Consultor de RH Estratégico, Ética Empresarial, Relações Trabalhistas e em Desenvolvimento de Lideranças e de Profissionais de RH. É Ph.D., Philosophy in Business Administration (USA). É autor do livro “Insights de um RH Estratégico”, “Os desafios legais e de gestão do teletrabalho, home office e regime híbrido”, além de e-books e artigos na área trabalhista, gestão de pessoas e governança corporativa. É membro da Board Academy no Brasil e associado do SHRM (Society for Human Resources Management) nos Estados Unidos.