Ao longo dos anos, diversas profissões surgiram para suprir e conciliar as novas demandas do mercado. E foi exatamente assim que o tech recruiter despontou e ganhou notoriedade entre as empresas.

Esse profissional é o responsável por fazer o recrutamento e a seleção de desenvolvedores de sistemas, além de outros cargos relacionados com a área de tecnologia.

Assim, é necessário entender mais sobre a área, compreendendo o básico para avaliar os candidatos e selecionar o mais adequado para a empresa.

Neste artigo, tire todas as suas dúvidas sobre o que é tech recruiter e entenda o papel deste profissional no RH. Continue a leitura abaixo e confira!

O que um tech recruiter faz?

Como já falado anteriormente, o tech recruiter é aquele que realiza o recrutamento e seleção dos profissionais ligados às áreas de tecnologia.

Ele também pode ser chamado de IT recruiter, developer recruiter ou dev recruiter.

Esse cargo é ocupado por pessoas formadas em recursos humanos que tenham conhecimento básico sobre a tecnologia, entendendo quais são as principais linguagens de programação, o funcionamento dos sistemas e o papel de cada função, por exemplo.

Desse modo, um tech recruiter personaliza a entrevista e os testes feitos para avaliar as habilidades dos candidatos de acordo com a real necessidade da empresa.

Vale ressaltar aqui que esse profissional pode ser contratado por empresas ou agências de recrutamento, assim como pode atuar de forma autônoma, dando consultoria para os seus clientes.

Quais os desafios enfrentados por esses profissionais?

O tech recruiter enfrenta diversos desafios, como qualquer profissional de RH. Mas, quando falamos sobre o recrutamento de desenvolvedores, há alguns específicos, como:

• Conhecimento das tecnologias: é necessário entender ao menos o básico sobre as linguagens de back-end e front-end, assim como os processos básicos de programação para avaliar os candidatos. Também é preciso ficar de olho nas novidades e tendências do segmento.

• Falta de profissionais: de acordo com o Google, até 2025 haverá um deficit de 530 mil profissionais de tecnologia, o que mostra a dificuldade que os tech recruiters enfrentam diariamente para encontrar candidatos de qualidade.

• Fidelização do colaborador: no meio de um mercado com poucos profissionais qualificados, é um desafio garantir que o contratado não irá mudar de empresa em pouco tempo. Para isso, deve-se entender os planos do profissional a longo prazo.

Como se tornar um tech recruiter?

O primeiro passo para se tornar um tech recruiter é, claro, ter formação na área de seleção e recrutamento de pessoas.

Além disso, recomenda-se estudar bastante o mercado de tecnologia, seja por meio de artigos online, cursos presenciais ou virtuais, ou qualquer outro formato de conteúdo.

É importante ressaltar aqui que você não precisa se tornar um desenvolvedor ou profissional de TI, apenas ter uma noção básica de todos os conceitos envolvidos.

Essa busca por conhecimentos deve ser constante, já que a cada dia que passa novas tecnologias surgem e os consumidores se tornam ainda mais exigentes.

Atualmente, há diversos conteúdos focados em profissionais de RH que desejam aprender mais sobre TI. Explore esses cursos e artigos e comece a sua jornada profissional.

Depois de estudar bastante, fique atento nas vagas disponíveis, deixe o seu perfil do LinkedIn sempre atualizado e participe de eventos sobre a contratação de profissionais para criar uma rede de contato.

Gostou desse conteúdo e quer mais dicas profissionais? Então, continue no blog e descubra quais são os pilares da empregabilidade.

Alfredo Bottone é Matemático, Advogado, Professor em MBA de Governança Corporativa, Consultor de RH Estratégico, Ética Empresarial, Relações Trabalhistas e em Desenvolvimento de Lideranças e de Profissionais de RH. É Ph.D., Philosophy in Business Administration (USA). É autor do livro “Insights de um RH Estratégico”, “Os desafios legais e de gestão do teletrabalho, home office e regime híbrido”, além de e-books e artigos na área trabalhista, gestão de pessoas e governança corporativa. É membro da Board Academy no Brasil e associado do SHRM (Society for Human Resources Management) nos Estados Unidos.