Conhecer as características de um bom líder é o primeiro passo para aplicar mudanças no dia a dia de trabalho e chegar mais perto do modelo de liderança que buscamos.

Afinal, não há um jeito único de ser gestor, mas existem algumas práticas que podem tornar a atuação desse profissional mais eficiente, trazendo melhores resultados para a equipe com a qual trabalha e para a empresa, de modo geral.

Assim, entender como chegar lá é um ponto de partida essencial para entender quais traços devem fazer parte da atuação em cargos de liderança.

Para conhecer as principais características de um bom líder e entender como colocá-las em prática na gestão, continue a leitura!

Quais são as características de um bom líder?

Toda empresa é formada por diversas pessoas, o que significa que cada um deve estar comprometido com suas atividades para que o conjunto da organização funcione como deve.

No entanto, para que isso aconteça, é preciso que alguém esteja à frente desse processo, seja para delegar tarefas ou analisar quais são os melhores caminhos para um empreendimento.

Por isso, contar com as principais características de um bom líder faz toda a diferença no desempenho da empresa. Confira abaixo, 5 passos para ser um bom líder:

Passo 1: Garantir o bem-estar e a harmonia da equipe

Esse é um ponto bastante importante, pois está diretamente ligado ao desempenho das equipes.

Uma boa liderança deve estabelecer uma comunicação clara e eficaz com os colaboradores, mantendo abertura para relatarem dificuldades e também para fazerem sugestões que podem melhorar o dia a dia na empresa.

Mediar conflitos, receber reclamações e dar feedbacks são atividades simples que precisam estar presentes na rotina do gestor.

Passo 2: Ser um exemplo da cultura da empresa

Uma das características de um bom líder é que ele funciona como um exemplo para todos que atuam na empresa, independentemente de seus cargos.

Isso significa que esse profissional deve seguir a cultura da organização, agir conforme os valores do Código de Ética e sempre agir no que é de interesse da empresa acima de seus interesses pessoais.

Passo 3: Ter inteligência emocional

Ter inteligência emocional não significa negar ou rejeitar emoções, mas saber como lidar com elas, e essa é uma das principais características de um bom líder.

Afinal, a pressão em relação ao alcance de metas, cumprimento de prazos e resolução de problemas pode gerar momentos de muita tensão, mas é necessário encontrar mecanismos para manter a calma e realizar um trabalho eficiente.

Essa é uma competência socioemocional de grande importância, que deve estar presente em toda gestão.

Passo 4: Promover uma cultura inovadora, diversa e inclusiva

Você sabia que empresas que têm uma cultura diversa são capazes de inovar e lucrar mais? Essa é a conclusão de um levantamento feito em 2020, com organizações de mais de 15 países.

Esse é apenas mais um argumento entre muitos que justificam a necessidade de criar um ambiente de trabalho inclusivo, no qual todos os colaboradores sejam aceitos com suas diferenças, sem que ocorram quaisquer tipos de casos de discriminação.

Passo 5: Delegar tarefas de forma estratégica

Por fim, é importante lembrar que uma das principais características de um bom líder é saber delegar tarefas, sem que a equipe seja sobrecarregada e sem que as demandas da empresa deixem de ser cumpridas.

Isso exige um conhecimento a respeito do desempenho de diferentes colaboradores, dos objetivos da organização e das prioridades de cada período.

Qual é a importância de um bom líder no mundo corporativo?

Um bom líder é fundamental no mundo corporativo por diversas razões:

Direção e visão

Líderes eficazes estabelecem uma visão clara e inspiradora, orientando suas equipes em direção a objetivos comuns. Essa direção ajuda a alinhar esforços e motiva os colaboradores a trabalharem juntos.

Motivação e engajamento

Um bom líder sabe como motivar sua equipe, criando um ambiente que promove o engajamento. Isso resulta em maior produtividade e satisfação no trabalho, o que é essencial para a retenção de talentos.

Desenvolvimento de talentos

Líderes eficazes investem no desenvolvimento profissional de seus colaboradores, oferecendo feedback construtivo e oportunidades de aprendizado. Isso não apenas melhora as habilidades individuais, mas também fortalece a equipe.

Cultura organizacional positiva

Um bom líder influencia diretamente a cultura da empresa. Ele promove valores como respeito, inclusão e colaboração, o que cria um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Resolução de conflitos

Líderes competentes são capazes de gerenciar e resolver conflitos de maneira eficaz, mantendo a harmonia dentro da equipe e garantindo que os problemas sejam abordados antes que se tornem maiores.

Tomada de decisões

Um bom líder é decisivo e confiante, capaz de tomar decisões informadas e rápidas, mesmo em situações desafiadoras. Isso inspira confiança na equipe e facilita a execução de estratégias.

Adaptação às mudanças

Líderes eficazes são flexíveis e adaptáveis, capazes de guiar suas equipes por meio de mudanças no mercado ou na organização. Eles ajudam os colaboradores a se ajustarem a novas circunstâncias, minimizando a resistência.

Fomento à inovação

Um bom líder encoraja a criatividade e a inovação, promovendo um ambiente onde as ideias são bem-vindas. Isso pode levar a novas soluções e melhorias nos processos da empresa.

O que a falta de uma boa liderança pode causar em uma empresa?

A falta de uma boa liderança pode acarretar diversas consequências negativas nas empresas, afetando tanto o desempenho organizacional quanto o bem-estar dos colaboradores. Aqui estão alguns dos principais impactos:

Baixa moral da equipe

A ausência de liderança eficaz pode levar a uma diminuição na moral dos funcionários. Quando os colaboradores não se sentem apoiados ou motivados, sua satisfação no trabalho diminui, resultando em um ambiente de trabalho desestimulante.

Alta rotatividade

Funcionários desmotivados e insatisfeitos são mais propensos a buscar oportunidades em outras empresas. A falta de liderança pode aumentar a rotatividade, resultando em custos elevados com recrutamento e treinamento.

Diminuição da produtividade

Sem uma liderança clara e inspiradora, as equipes podem perder o foco e a direção. Isso resulta em baixa produtividade, já que os colaboradores podem não saber quais são as prioridades ou como contribuir efetivamente.

Conflitos internos

A falta de um líder que gerencie conflitos e promova a colaboração pode resultar em desentendimentos entre os membros da equipe. Isso pode criar um ambiente hostil, onde a comunicação é prejudicada e a colaboração é mínima.

Estagnação da inovação

Líderes eficazes incentivam a criatividade e a inovação. Sem essa orientação, as equipes podem se tornar complacentes, resultando em uma falta de novas ideias e melhorias nos processos.

Decisões ruins

A ausência de uma liderança forte pode levar a decisões mal informadas ou inadequadas. Sem uma visão clara e uma abordagem analítica, a empresa pode tomar direções que não são sustentáveis ou benéficas.

Cultura organizacional tóxica

A falta de liderança pode permitir que comportamentos negativos se proliferem, criando uma cultura organizacional tóxica. Isso pode incluir desrespeito, competitividade desleal e falta de colaboração.

Impacto na reputação

Uma equipe desmotivada e insatisfeita pode afetar a imagem da empresa no mercado. A reputação corporativa é crucial para atrair talentos e clientes; assim, a falta de liderança pode ter consequências a longo prazo.

Agora que você já conhece os 5 passos para ser um líder de sucesso e deseja ver mais assuntos relacionados à carreira e mercado de trabalho, acesse nosso blog.

Alfredo Bottone é Matemático, Advogado, Professor em MBA de Governança Corporativa, Consultor de RH Estratégico, Ética Empresarial, Relações Trabalhistas e em Desenvolvimento de Lideranças e de Profissionais de RH. É Ph.D., Philosophy in Business Administration (USA). É autor do livro “Insights de um RH Estratégico”, “Os desafios legais e de gestão do teletrabalho, home office e regime híbrido”, além de e-books e artigos na área trabalhista, gestão de pessoas e governança corporativa. É membro da Board Academy no Brasil e associado do SHRM (Society for Human Resources Management) nos Estados Unidos.