Uma cultura organizacional forte e positiva é o principal caminho para engajar colaboradores e obter resultados melhores.

Ainda assim, muitas empresas deixam esse elemento de lado, seja por não conhecer sua importância ou simplesmente por não saber qual o melhor caminho para defini-lo.

Afinal, esse é também um processo de construção de identidade e, para isso, é preciso analisar a fundo os valores, objetivos e a missão da organização, colocando esses elementos em prática para estruturar uma cultura compartilhada por todos.

Esse nem sempre é um processo fácil, mas com um bom conhecimento a respeito das diferentes formas de realizá-lo e alguns exemplos de empresas que dominam o conceito, o percurso pode ficar bem mais simples.

Por isso, preparamos esse conteúdo com tudo que você precisa saber para construir uma cultura organizacional forte e consistente. Confira!

A importância da cultura organizacional 

Quando falamos em cultura organizacional, estamos nos referindo a um conjunto de valores, objetivos, comportamentos e práticas diárias que guiam a atuação na empresa.

Ou seja, quando esse elemento é definido com clareza e difundido entre as equipes, todos passam a se identificar com a organização a partir do compartilhamento desses valores, incorporando as práticas incentivadas no seu dia a dia.

Assim, a cultura estabelecida passa a orientar todos os processos executados, desde as tomadas de decisão por parte das lideranças até as tarefas realizadas pelos colaboradores.

A cultura organizacional bem estruturada é essencial para definir a identidade e guiar o comportamento dos funcionários, impulsionando o crescimento da sua empresa.

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Descubra qual cultura organizacional é ideal para a sua empresa 

Existem diferentes formas de compor esse elemento e colocá-lo em prática. Afinal, ele está muito relacionado à identidade da organização e, por esse motivo, varia conforme os seus valores e propósitos.

Por isso, para ajudar você a identificar qual alternativa é a mais adequada para o seu modelo de empresa, aqui vão os principais tipos de cultura organizacional:

• Cultura do poder: trata-se de uma perspectiva mais centralizadora e hierárquica, o que pode criar um ambiente de trabalho mais competitivo e focado em resultados, mas também um tanto quanto desgastante.
• Cultura das tarefas: o foco aqui é a realização das atividades, o que abre caminhos para a criatividade e inovação dos colaboradores na hora de cumpri-las, sempre com um acompanhamento próximo da gestão e avaliações de desempenho baseadas nas tarefas executadas.
• Cultura de papéis: nesse cenário, os funcionários têm funções muito bem definidos na empresa, o que pode contribuir para que reconheçam seu papel na organização, mas não gera abertura para o crescimento profissional.
• Cultura de pessoas: com foco na retenção de talentos e engajamento das equipes, a ideia é estimular a criatividade, promover o trabalho em equipe, criar oportunidades de evolução e possibilitar o crescimento dentro do negócio.

Exemplos de cultura organizacional forte e positiva

Toda organização tem a liberdade de optar pela cultura organizacional que melhor se adapta aos seus valores e objetivos, mas há uma certa tendência entre as empresas que dominam o mercado.

O Google, por exemplo, opta por uma identidade mais descontraída e focada em flexibilidade, estimulando os colaboradores a participarem de forma ativa no seu crescimento, criando um employee experience excelente. 

Outro exemplo bastante famoso é a Netflix, que se destaca pelo seu desempenho no mercado, mas também pelo engajamento que gera tanto entre clientes quanto colaboradores. 

A própria empresa indica o modelo de cultura adotado ao fazer a seguinte afirmação: “o ponto central da nossa filosofia é: pessoas estão acima de processos”.

Com base nessas informações e a partir desses exemplos, você já tem tudo o que precisa para encontrar o modelo ideal e engajar as suas equipes na cultura do seu negócio.

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Alfredo Bottone é Matemático, Advogado, Professor em MBA de Governança Corporativa e do Curso de Formação de Conselheiros Consultivos, Consultor de RH Estratégico, Ética Empresarial, Relações Trabalhistas e em Desenvolvimento de Lideranças e de Profissionais de RH. É Ph.D., Philosophy in Business Administration (USA). É autor de livros, entre eles “Insights de um RH Estratégico” e “Os desafios legais e de gestão do teletrabalho, home office e regime híbrido”, além de vários artigos. É membro da Board Academy no Brasil e associado do SHRM (Society for Human Resources Management) nos Estados Unidos.