Um plano de carreira é sempre um atrativo nas empresas. Afinal, é uma oportunidade para os profissionais se desenvolverem e crescerem. E por isso é importante saber qual é a diferença entre júnior, pleno e sênior.
Quem está iniciando a sua carreira pode começar com um cargo em nível júnior e galgar postos mais altos na hierarquia, como cargos de nível pleno e sênior.
Muita coisa está em jogo nessa transição e envolve, além de experiência e graduação, competências, habilidades e, inclusive, maturidade emocional e profissional.
Mas você sabe qual a diferença entre estas denominações de júnior, pleno e sênior? Siga a leitura e descubra!
A denominação dos níveis de cargos júnior, pleno e sênior sempre gera dúvidas entre os profissionais. Isto porque há muitos critérios para definir cada um deles e algumas vezes podem ser subjetivos. Essa subjetividade pode ser bastante reduzida se a empresa definir claramente os critérios para enquadramento e acesso em cada um desses cargos.
Esta hierarquia de cargos pode variar entre as empresas, pois não depende somente de anos de atuação, idade do colaborador e/ou escolaridade.
De maneira geral, pode-se definir os níveis da seguinte forma:
Júnior: cargo que não exige tantas competências profissionais, com tarefas mais simples e normalmente sem autonomia para tomar decisões. Geralmente, esse cargo é destinado a profissionais recém formados e/ou com baixa experiência.
Pleno: complexidade maior de tarefas, exige mais competências e maturidade para a tomada de decisões. Exige algum tempo de formação e experiência. Cada empresa pode fixar tempos distintos, mas a linha básica para esse cargo são esses dois fatores.
Sênior: cargo com ampla complexidade de tarefas, envolve maior autonomia (poder de decisão), alto nível de responsabilidades e capacidade para assumir a liderança de projetos e equipes.
Isto significa que a empresa pode definir o que, para ela, é exigido em cada um dos níveis.
Mas é importante que isso esteja claro para todos e que os critérios sejam seguidos com seriedade e comprometimento.
O salário correspondente aos níveis também pode variar bastante de empresa para empresa. Normalmente, quanto mais alto o cargo, mais alta será a remuneração.
Como vimos, a definição de cada nível de cargos – júnior, pleno e sênior – é bastante ampla e pode ser bem diferente de empresa para empresa, embora, na maior parte delas, a distinção está associada ao nível/tempo de escolaridade e experiência profissional.
Diante disso, como encontrar os talentos para cada nível de cargos?
Para cargos de nível júnior, a identificação de possíveis candidatos é mais clara, pois normalmente se trata de um profissional recém-formado ou com pouca experiência no mercado.
O desafio fica maior entre os níveis pleno e sênior. Para encontrar o talento certo para cada cargo, a área de Recursos Humanos deve fazer um processo de seleção apurado.
É importante observar se o candidato possui conhecimento das tarefas, espírito de liderança, capacidade de tomada de decisões e outras competências e habilidades pertinentes a cada nível.
Quanto mais alto o nível do cargo, mais complexa pode ser esta busca, uma vez que envolve maior responsabilidade.
Uma empresa que possui esta organização de cargos, consequentemente, terá uma melhor gestão de seus talentos.
Essa transição de cargos, inclusive pode acontecer em uma sucessão empresarial, promovendo um júnior para pleno, ou um pleno para sênior.
Para os colaboradores, é fundamental para que saibam onde estão na hierarquia e como podem avançar em sua carreira dentro da empresa.