Pressão por metas nem sempre atingíveis, rotinas exaustivas, clima organizacional desfavorável, insegurança quanto o futuro da empresa / emprego e pressão para melhorar o desempenho são alguns dos fatores que costumam desencadear depressão no ambiente de trabalho.
A depressão surge quando há altos níveis de estresse, quando o trabalhador se submete a determinadas pressões, seja por medo de perder o emprego, pelo enxugamento dos postos de trabalho ou por qualquer outro motivo que gere um forte desconforto emocional do empregado.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a quarta causa de incapacidade para o trabalho no mundo. Estima-se que 121 milhões de pessoas sofram com a doença no mundo e 17 milhões no Brasil.
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Embora não se possa afirmar que um quadro depressivo foi adquirido no ambiente ocupacional, já que a doença depende também de fatores genéticos, biológicos e psicossociais, o trabalho pode contribuir de forma decisiva para o quadro.
Nos dias de hoje, os ambientes corporativos operam em ritmos frenéticos e com metas às vezes inalcançáveis que podem dar início ou agravar o problema.
Em relação a isso, o clima organizacional é determinante. Ambientes sem feedback e com muita “fofoca” geram colaboradores insatisfeitos e inseguros. Afinal, as pessoas passam grande parte do dia no trabalho e situações como essas podem contribuir para casos de depressão. A chefia imediata, se bem preparada para liderar a equipe em todos os aspectos, tem um papel preponderante para evitar esse mal.
A primeira atitude a ser tomada para enfrentar o problema é avaliar o caso, diferenciado a tristeza e a depressão.
A primeira é um estado passageiro, enquanto a depressão é uma doença grave que deve ser diagnosticada por um profissional habilitado.
Atualmente, as empresas têm mudado a sua postura perante a depressão no ambiente de trabalho. Se antes ela era ignorada, hoje em dia ela é diagnosticada e acompanhada, em muitos casos.
Ela pode se manifestar de diversas formas, desde a agressividade até o isolamento, pois cada pessoa lida e reage de maneiras diferentes. Pode-se apresentar tristeza frequente, perda de apetite, procrastinação, falta de motivação, dificuldades de relacionamento, entre outros sintomas.
É importante que o trabalhador tenha acompanhamento psiquiátrico e, se necessário, se afaste temporariamente de suas funções. Em alguns casos, apenas alguns ajustes na rotina de trabalho já são suficientes.
No entanto, o ideal é que a própria pessoa comunique os seus superiores diretos e aceite ajuda. Mas, se você observar um colega passando por esse problema, tente conversar e ofereça ajuda.
Para que o problema não se torne recorrente, as empresas devem investir em ambientes corporativos saudáveis e programas de qualidade de vida, incentivando boas práticas de convivência e cuidados com a saúde.