Existem diversos tipos de liderança nas organizações. Alguns diretamente ligados a cargos e hierarquias, mas outros não.
Liderar é muito mais do que tomar a frente de uma equipe ou situação e coordená-la. Liderar é inspirar, orientar e influenciar.
Você sabe identificar quais são os diferentes tipos de liderança nas organizações? Continue a leitura e saiba mais!
Liderar é o ato de comandar, orientar e incentivar pessoas para atingir um objetivo comum.
O conceito de liderança tem evoluído muito ao longo dos anos. Se antes o “chefe” mandava e os subordinados obedeciam, hoje existe – ou deveria existir – uma liderança mais colaborativa.
Liderar é uma habilidade nata ou desenvolvida. Ela pode ser atribuída a algum cargo ou função em uma empresa ou surgir de forma natural, quando alguém se destaca por seu perfil de líder.
Atualmente, busca-se uma liderança mais humanizada nas organizações, não apenas visando ao alcance de metas e resultados.
Por isso, espera-se que o líder seja alguém que saiba delegar, promover os relacionamentos interpessoais e a comunicação, que motive e inspire a equipe a dar o seu melhor.
Veja alguns tipos de lideranças:
Liderança autocrática: tem o foco no chefe, centralizando as decisões nele. É aquele modelo mais tradicional de liderança e que está em declínio. Costuma desmotivar os funcionários, por criar um ambiente hostil e com grandes níveis de pressão por resultados. Vantagens: decisões mais ágeis e maior controle dos processos. Desvantagens: frustração e desmotivação da equipe.
Liderança democrática: este modelo de líder é o oposto do líder autocrático. Ele pensa no bem-estar coletivo, promove a participação dos funcionários e busca envolver todos na busca de soluções e resultados. Vantagens: maior comprometimento da equipe e colaboradores mais responsáveis. Desvantagens: processos decisórios mais lentos e risco de perda de controle.
Liderança liberal: este modelo tem o foco total na equipe, ou seja, estimula que ela, por si só, tome as decisões. A figura do líder, nesse caso, pode até mesmo não ser necessária, já que considera que os profissionais são maduros o suficiente para serem autônomos. Embora pareça um excelente modelo, nem sempre funciona, pois sem supervisão muitos profissionais podem não entregar os resultados esperados. Vantagens: liberdade e descentralização das decisões. Desvantagens: falta de direcionamento, de feedback e de controle do trabalho.
Liderança situacional: este modelo é uma liderança exercida de acordo com as situações e o nível de maturidade dos profissionais. Este líder deve ser capaz de se adaptar às necessidades e demandas da equipe, assumindo diferentes papéis. Vantagens: flexibilidade e desenvolvimento da maturidade da equipe. Desvantagens: falta de padronização e necessidade do líder saber dominar diferentes perfis.
Liderança coach: este líder tem o foco nas pessoas, desenvolvendo as habilidades dos profissionais e trazendo à tona o seu potencial. Vantagens: foco na performance, desenvolvimento contínuo e maior cooperação. Desvantagens: exige dedicação do líder e comprometimento dos profissionais.